quinta-feira, 6 de agosto de 2009

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

A paixão de Alice - por William.

Alice e Lili

Veja, não é bem assim que funciona o amor Lili.
Você não tem o direito de cobrar nada da pessoa que se ama.
Você não pode chamar de sua a pessoa que se ama.
Quando você for cobrada, quando você se sentir possuída, vai se sentir mal... E o amor de maneira nenhuma deve te fazer mal.
Ah Lili! Eu te aconselho a jamais tentar querer entender...
É aquela coisa que vem, se apossa de você quando menos se espera e pronto.
Sim... é verdade... isso não se pode planejar! É aquele que vou amar!! Isso não existe cara amiga.
Ora vamos, pare de chorar por algo tão inevitavel.
Então não sabes que essa é uma grande necessidade humana?
Amar, achar que está amando, não mais amar e amar de novo?

Alice - seu amor próprio?

Ah e foi assim...
Quando Alice olhou pra ele já sabia o que estava por vir...
Muito sofrimento para o sabor do amor ser bem mais gostoso...
Muita dúvida e apertos no peito para o calor do abraço e o gosto do beijo serem bem mais significantes...
E ela mergulhou em uma água gelada, em um mar imenso sem ninguém para salvá-la...
Jogou seu coração em um abismo e pulou atrás dele sem nenhum medo de arrependimento.
Ela foi sem medo ao fundo de seu próprio ser, delicado e ao mesmo tempo selvagem, observadora e ao mesmo tempo tão distante...
E quando ela achava que estava entregue absolutamente aquele sentimento que tanto a fez sofrer, deu sua volta por cima e lembrou-se que o mais importante era viver pela gente mesmo... Tudo o que passou agora fazia parte de sua história...
Tudo o que amou, tudo que pensava não conseguir mais viver sem, hoje ela vê que valeu mais ficar em paz consigo mesma...
A mas como nossa menina é petulante... ela sempre arruma um outro penhasco pra pular e um novo mar pra querer se afogar!

Alice, minha fortaleza...

Ah, não me deixe agora...
O mundo deu a sua volta hoje mas foi como se eu permacesse sempre parado...
Pra quem irei fugir agora?
Oh não, não me deixe não...
Olhe só onde eu vim parar!
Minha Alice, pra onde eu fujo?