terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

No estilo Kafka! rsrsrs



"Começo a conhecer-me. Não existo.
Sou o intervalo entre o que desejo ser e os outros me fizeram,
Ou metade desse intervalo, porque também há vida...
Sou isso, enfim...
Apague a luz, feche a porta e deixe de ter barulhos de chinelos no corredor.
Fique eu no quarto só com o grande sossego de mim mesmo.
É um universo barato."

 Álvaro de Campos.




"(...) a constituição íntima da poesia Ajuda muito... 
(como analgésico serve para as dores da alma, que são fracas...) 
Deixem- me dormir." 

Álvaro de Campos.



Descobri — numa carta de Clarice Lispector para Lucio Cardoso — que polisipo, em grego, significa “pausa na dor”. Têm sido, estes dias, polisipos.
 — Caio Fernando Abreu