sábado, 28 de setembro de 2013

na hora da morte.

Afogava-se em todo aquele sentimento...
Não conseguia transbordar...
Por dentro era só silêncio, em nada conseguia pensar.
Por fora era distração, pois nada prendia sua atenção.
O sentimento a paralisou e a enforcou com sua corda invisível.
Não sorriu, não chorou...
Apenas entendeu que chegou sua hora.
Apenas adormeceu em sono eterno.

Um comentário:

Poética, Márcio Ide disse...

Tudo parece tão tedioso que tudo parece a coisa mais óbvia do mundo que todo munda desacredita e só quer o mais imediato, comida, riso vulgar, prazer raso, e sonha no íntimo com aquele amor lindo, aquela alegria inacreditável, e fazem rodar as grandes rodas de rocha que moem todos os sonhos, destinos e vidas.

Impérios em Guerra.

Tudo cai e morre.

Há tantos fantasmas e mortos que não se deram conta que morreram ou se tornaram fantasmas.

Todos somos crianças inocentes que caíram no abismo.

Mas alguns corações aprendem a voar, caindo, e caindo ensinam outros a voar, alguns destes são poetas, outros músicos, outros filósofos, saindo da Caverna, subindo e descendo a montanha, em pleno caos da música moderna, que ensinam pedras a voarem, apanhadores no campo de centeio, alguns são apenas bons, simples e puros corações:

A guerra terrível aí fora é de amor, acredite.

A vida escolheu ser assim.

Aceite o amor árduo dela, continua voando e escrevendo.

Brincamos no Palácio de Amor, no labirinto dos labirintos do Tempo.
Nosso canto atravessa o labirinto e junto com a vida, todos compomos o que todos somos.

Esta é a nossa Face que mostramos À Vida.