porque durante o sono elas não sentiam o aço frio da tesoura.
Uma noite ele sonhou que cortava as hastes de manhã,
em pleno sol, as rosas despertas e gritando
e sangrando na altura do corte das cabeças decepadas.
Quando ele acordou, viu que estava com as mãos sujas de sangue.
Lygia Fagundes Telles
Um comentário:
oi!
muito linda esse poema...
bjoo!
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