Não conseguia transbordar...
Por dentro era só silêncio, em nada conseguia pensar.
Por fora era distração, pois nada prendia sua atenção.
O sentimento a paralisou e a enforcou com sua corda invisível.
Não sorriu, não chorou...
Apenas entendeu que chegou sua hora.
Apenas entendeu que chegou sua hora.
Apenas adormeceu em sono eterno.
Um comentário:
Tudo parece tão tedioso que tudo parece a coisa mais óbvia do mundo que todo munda desacredita e só quer o mais imediato, comida, riso vulgar, prazer raso, e sonha no íntimo com aquele amor lindo, aquela alegria inacreditável, e fazem rodar as grandes rodas de rocha que moem todos os sonhos, destinos e vidas.
Impérios em Guerra.
Tudo cai e morre.
Há tantos fantasmas e mortos que não se deram conta que morreram ou se tornaram fantasmas.
Todos somos crianças inocentes que caíram no abismo.
Mas alguns corações aprendem a voar, caindo, e caindo ensinam outros a voar, alguns destes são poetas, outros músicos, outros filósofos, saindo da Caverna, subindo e descendo a montanha, em pleno caos da música moderna, que ensinam pedras a voarem, apanhadores no campo de centeio, alguns são apenas bons, simples e puros corações:
A guerra terrível aí fora é de amor, acredite.
A vida escolheu ser assim.
Aceite o amor árduo dela, continua voando e escrevendo.
Brincamos no Palácio de Amor, no labirinto dos labirintos do Tempo.
Nosso canto atravessa o labirinto e junto com a vida, todos compomos o que todos somos.
Esta é a nossa Face que mostramos À Vida.
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